terça-feira, 10 de junho de 2014

AS MULHERES NA HISTÓRIA DA IGREJA




J
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esus não deixou transparecer em Seus atos ou em Suas palavras que a mulher, sendo solteira ou casada, não deveria servi-lhe. No entanto, nos ensinamentos paulinos, descritos em I Corintios 7:34, há recomendações para que a mulher não se case para ficar livre e dicar-se inteiramente ao serviço de Deus.


Há diferença entre a mulher casada e a virgem: a solteira cuida das coisas do Senhor para ser santa, tanto no corpo como no espírito; porém a casada cuida das coisas do mundo, em como há de agradar ao marido.




Assim, os primeiros escritos da Igreja consideravam as viúvas celibatárias e as virgens como “as mulheres mais estimadas”. Há relatos de que muitas chegaram a liderar igrejas. Porém, no terceiro século, houve um movimento dos bispos para consolidar o poder masculino e rebaixar essas pastoras, também chamadas viúvas, enaltecer as diaconisas, o que resultou no fim da ordem das viúvas no século 6.

Por volta do século 14, houve um movimento para forçar as diaconisas a saírem da Igreja e enclausurá-las em mosteiros. O celibato havia sido imposto ao clero masculino, e eles não suportavam a proximidade das mulheres. Naquele tempo, as abadessas[1] tinham jurisdição quase episcopal e atribuições muito semelhantes às dos bispos (elas só não podiam servir a Ceia, por causa da menstruação, considerada na época não só uma imundice corporal como também espiritual).

Elas permaneceram reclusas por 500 anos, até o século 19, quando o imperador Francês Napoleão Bonaparte ordenou o fechamento de todos os mosteiros da Europa. A partir daquele momento, as mulheres









perderam o direito de exercer suas funções eclesiásticas na Igreja Católica Romana e, paulatinamente, fundaram novas ordens religiosas.[2]



PIONEIRA NOS PÚLPITOS



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A primeira mulher a ter o título de pastora após a reforma Protestante foi Antoniette Louisa Brown[3], após concluir o curso de Teologia no Oberlin College, no estado americano de Ohio. Apesar de sua atitude vanguardista para época, ela foi excluída da cerimônia de formatura, e seu nome não constava na relação de formados.

Porém, em 15 de setembro de 1853, Brown foi ordenada pela primeira Igreja Congregacional. Seu ministério durou pouco mais de um ano. Ela pediu demissão do cargo em solidariedade a uma g


rande amiga, Lucy Stone, expulsa da denominação devido à postura contrária á escravatura.

Brown casou-se no ano seguinte e começou a dedicar-se às obras sociais nas favelas de Nova Iorque, além de escrever livros, especialmente sobre os direitos da mulher. De 1908 a 1915, pastoreou a Igreja Unitariana em Nova Jersey. Quando morreu, em 1921, aos 68 anos, Brown não estava mais sozinha no ministério pastoral: já havia mais de três mil ministras só nos Estados Unidos.





MULHERES NOTÁVEIS DO ANTIGO TESTAMENTO



A Bíblia relata histórias de mulheres que tiveram uma conduta reta e reverente diante de Deus. Um exemplo disso está registrado em Gênesis 29: 9, que retrata a vida de Raquel a primeira pastora de ovelhas das Escrituras.

... veio Raquel com as ovelhas de seu pai; porque ela era pastora.

Já o Livro de Êxodo registra a presença da profetisa Miriã, irmã de Arão, a qual liderou o coro de mulheres com tamborins e danças:

A profetisa Miriã, irmã de Arão, tomou um tamborim, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamborins e com danças.

E Miriã lhes respondia: Cantai ao SENHOR, porque gloriosamente triunfou e precipitou no mar o cavalo e o seu cavaleiro. (Êxodo 15:20-21).



Os textos de Números 12: 2-3 e Miquéias 6:4 também falam do trabalho de Miriã, ao lado de Moises e Arão, na liderança dos peregrinos israelitas durante o êxodo.



E disseram: Porventura, falou o SENHOR somente por Moisés? Não falou também por nós? E o SENHOR o ouviu.
E era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra. (Números 12:2-3).



Pois te fiz sair da terra do Egito e da casa da servidão te remi; e enviei adiante de ti Moisés, Arão e Miriã. (Miquéias 6:4).





No livro de Juízes, está relatada a história da profetisa Débora, que governava como juíza em Israel:



Ficaram desertas as aldeias em Israel, repousaram, até que eu, Débora, me levantei, levantei-me por mãe em Israel. (Jz 5:7).



Outra referencia ao trabalho de liderança feminino está registrado no capítulo 22 e versículo 14-15-16 do Segundo livro de Reis:







Então, o sacerdote Hilquias, Aicão, Acbor, Safã e Asaías foram ter com a profetisa Hulda, mulher de Salum, o guarda-roupa, filho de Ticva, filho de Harás, e lhe falaram. Ela habitava na cidade baixa de Jerusalém.

Ela lhes disse: Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel: Dizei ao homem que vos enviou a mim:  Assim diz o SENHOR: Eis que trarei males sobre este lugar e sobre os seus moradores, a saber, todas as palavras do livro que leu o rei de Judá.



Em busca de uma palavra de Deus para o rei Josias, que empreendeu uma grande reforma religiosa com base naquela profecia.




MULHERES PASTORAS



Débora, profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo. (Jz 4:4).

Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara  e que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações. E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém. (Lucas 2:36-37-38).



Tinha este quatro filhas donzelas, que profetizavam. (Atos 21:9).





[1] Abadessa é um cargo religioso de primeira dignidade numa comunidade de religiosas que se divide em várias formas. Assim termos: a abadessa geral, aquela cuja autoridade se estendia a todas as abadias da mesma ordem e a abadessa secular, aquela a quem era dado o governo temporal de uma paróquia com obrigação de apresentar ao bispo do lugar um sacerdote idôneo para curar as almas. Assistia e parece que por vezes presidia às assembléias eclesiásticas. As abadessas eram efetivas, havendo abadessas perpétuas eleitas para mandatos vitalícios.


[2] Carolyn Goodman Plampin, foi missionária no Brasil, juntamente com o seu marido, Pr. Richard T. Plampin, falecido em agosto deste ano, de 1957-1988, pela Junta de Missões Internacionais da Convenção Batista do Sul, .  Durante seu período no Brasil, ela ainda obteve o grau de Licenciada em Pedagogia, Universidade Federal do Paraná.



[3] Antoinette Louisa Brown Blackwell (20 de maio de 1825, 5 de novembro de 1921), ativista dos direitos e reformador social das mulheres, foi a primeira mulher americana a ser ordenado como ministro de uma congregação. Sempre à frente de seu tempo, ela com grande dificuldade quebrou trilhas que outras mulheres depois mais facilmente seguidos. Ela escreveu abundantemente sobre a religião e a ciência, a construção de uma base teórica para a igualdade sexual.

A TEORIA SABELIANA



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Outro método para resolver este grande problema e para satisfazer as convicções religiosas da Igreja foi o adotado pelos monarquianos, patripassianos ou unitarianos, como eram chamados indiferentemente. Eles admitiam uma trindade modal. Reconheciam a genuína divindade de Cristo, mas negavam quaisquer distinções pessoais na Deidade. A mesma pessoa é simultaneamente Pai, Filho e Espírito Santo; expressado esses termos as diferentes relações em que Deus se revela no mundo e na Igreja. Os principais defensores desta teoria foram Praxeas, da Ásia Menor, que ensinou esta doutrina em Roma em 200 d.C; Noetus, de Esmina, em 230 d.C; Beryll, bispo de Bostra, na Arábia, em 250 d.C; e especialmente Sabélio, presbítero de Ptolemaida, em 250 d.C. , devido a quem a doutrina passou a ser conhecida como sabelianismo.


O único ponto no qual esta doutrina satisfazia as convicções religiosas dos cristãos era quanto à verdadeira divindade de nosso Senhor. Mas, ao negara pessoalidade distintiva do Pai e do Espírito, com quem cada crente mantinha uma relação pessoal, a quem adoração e orações eram dirigidas, ela não podia ser recebida pelo povo de Deus. Sua oposição à Escritura era patente. Na Bíblia, o Pai é constantemente apresentado dirigindo-se ao Filho como “Tu”, amando-o, enviando-o, recompensando-o e exaltando-o; e o Filho se dirige constantemente ao Pai e tudo atribui à sua vontade, de maneira que a pessoalidade distintiva deles é uma das doutrinas mais claramente reveladas na Palavra de Deus. Portanto, o sabelianismo logo foi quase universalmente rejeitado.[1]



O Monarquismo



O monarquismo aparece como continuação do monoteísmo judaico, para o qual o Filho e o Espírito Santo são apenas poderes do Deus único. Essa doutrina estabelece uma certa monarquia dentro da Trindade; seus defensores exaltam tanto a unidade, que chegam a negar a distinção das Pessoas.

Foi mais perigoso no início do século III, porque aparentemente salvava a unidade de Deus e a divindade de Cristo.

Teve origens na Ásia, com Noeto de Esmirna, que afirmava: “Cristo é o próprio Pai. O próprio Pai, sob a figura de Jesus, nasceu, morreu e sofreu. Não há distinção entre Pai e Filho”.

Essa doutrina foi trazida para Roma por Prássea que, depois de condenado Eleutério, foi para a África; mas lá também seu erro foi descoberto e ele teve que retratá-lo.

Um discípulo de Noeto, Epígono, fundou a Igreja Patripassionista, que depois foi dirigida por Cleomene. A eles se ajuntou Sabélio, da cidade de Cirene, ao norte da África, que foi condenado e expulso sob o Papa Calixto (217). Parece ter voltado, então, para sua terra, onde fez escola, o sabelianismo.

Para Sabélio, as Pessoas da Trindade são só modos diferentes de Deus se apresentar: como Pai, na criação; como Filho, na redenção; como Espírito Santo, na santificação. Por isso, é a mesma coisa dizer que o Pai se encarnou, o Pai sofreu  e morreu na cruz, ou dizer que foi o Filho.

Noeto, Prássea e Sabélio usam a Palavra “pessoa”   como “modo”. São por isso chamados de modalistas. Não existem três pessoas; existe uma só Pessoa, que se manifesta de três modos diferentes. Assim, sustentam a unidade e a unicidade de Deus, mas negam a Trindade. A Trindade não é real, é apenas uma palavra.

Essa posição não conseguiu superar o judaísmo monoteísta, e foi condenada como heresia.[2]



O principal teólogo dessa tendência foi, entretanto, Sabélio, depois de 210. A heresia costuma também chamar-se de sabelianismo ou ainda monarquismo. O segundo nome provém do fato de que os sabelianos diziam abertamente: “Só admitimos a monarquia”, isto é, s unidade de pessoa como a unidade de natureza em Deus. Mas que significariam, então os nomes de Pai, Filho, Espírito Santo, usados na Igreja desde o princípio, especialmente na liturgia do Batismo?

Para os sabelianos, os três nomes não passam de três aspectos, três títulos diferentes. Não significam pessoas distintas. Portanto, foi o Pai que se encarnou no seio da Virgem e, no nascimento, tomou o nome de Filho, sem deixar de ser o Pai. Foi o Pai, sob o nome de Filho, que pregou, sofreu e ressuscitou. Por essa razão, os cristãos ortodoxos chamaram os sabelianos de patri-passiens – os que crêem que o Pai sofreu por nós na cruz. Apelidaram-nos também de modalistas, porque, para eles, as três pessoas da Trindade se reduzem a simples modos de expressão.

Em geral, os sabelianos rejeitam o adocionismo. E, contudo, um bispo do século III, Paulo Samosata, achou meio de professar simultâneamente as duas heresias. Foi condenado no concílio de Antioquia, pelo ano 268.[3]



Em 261 d.C. as doutrinas de Sabélio foram rejeitadas e condenadas por negar a distinção das pessoas divinas na tentativa de resgatar uma teologia unicista para o cristianismo.





[1]HODGE, Charles. Teologia Sistemática – A Doutrina da Igreja no Concílio de Nicéia – Editora Hagnos, 340p.

[2] HASTENTEUFEL Zeno. Infância e Adolescência da Igreja, 61,62p. Editora Edipucrs Porto Alegre 1995.


[3] CRISTIANI Monsenhor. Breve História das Heresias. Editora Flamboyant. 14p.

DESMASCARANDO DOUTRINA SEMENTE DA SERPENTE



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O Pecado Original foi SEXO entre Eva e a Serpente?Não, não foi, porque depois quem experimentou do fruto foi Adão. Será que Adão fez sexo com a serpente? Por que com Eva estava liberado desde o início, quando Deus mandou que povoassem a terra.

Não caia nessas lorotas.




SE ADÃO e Eva não tivessem comido do fruto proibido, nenhum bebê teria nascido. E, assim, onde estaríamos nós?” As pessoas que apresentam este ponto crêem que o pecado de Adão e Eva envolvia as relações sexuais. Mas é razoável esta crença? Mais importante, é bíblica?
A ordem de Deus, conforme encontrada em Gênesis 2:16, 17, reza: “De toda árvore do jardim podes comer à vontade. Mas, quanto à árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau, não deves comer dela, porque no dia em que dela comeres, positivamente morrerás.”
Na ocasião de esta ordem ser dada a Adão, ele estava sozinho no jardim, pois a criação da mulher não é mencionada senão mais tarde no relato. (Gên. 2:21, 22) A própria ordem semelhantemente mostra que Adão estava sozinho. No texto original hebraico, a palavra “tu” se acha no singular. Assim, nas línguas que têm as formas “tu” e “vós” (tais como o português, francês, alemão e espanhol), a forma singular aparece na proibição: “Não deves comer dela.”
Assim, como poderia o fruto proibido referir-se às relações sexuais quando Adão era o único humano na terra?
Quem interpreta a ordem quanto ao fruto proibido como significando relações sexuais também contradiz a ordem positiva, fornecida ao primeiro casal humano, de procriar. Foi-lhes dito: “Sede fecundos e tornai-vos muitos, e enchei a terra.” (Gên. 1:28) Quão desarrazoado, injusto e desamoroso teria sido Jeová Deus incentivar o encher a terra e então proibir, sob pena de morte, o ter relações sexuais.
A narrativa de Gênesis, capítulo 3, fornece ainda maior evidência contra o fruto proibido envolver as relações sexuais. Declara o registro bíblico: “A mulher viu que a árvore era boa para alimento e que era algo para os olhos anelarem, sim, a árvore era desejável para se contemplar.” Manifestamente, não as relações sexuais, mas o fruto de uma árvore literal poderia ser descrito como ‘bom para alimento’. Digno de nota, também, é o fato de que Eva não apresentou parte do fruto a Adão até que ela mesma comeu dele. Visto que não estava com Adão quando ela comeu o fruto proibido, como poderia este ter sido as relações sexuais com o marido dela? — Gên. 3:6.
Livro
Alguns, porém, talvez achem que a referência ao fruto de uma árvore deve ser um modo infantil de ilustrar algo muito maior proibido por Deus. A narrativa bíblica, porém, não dá base para tal conclusão. Deve-se lembrar que, com a exceção de uma única árvore, permitiu-se a Adão que ‘comesse à vontade de toda árvore do jardim’. Assim, se a “árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau”, não fosse uma árvore real, com fruto real, o que eram as outras árvores do jardim? Não há motivo para se crer que fossem outra coisa senão árvores literais. Gênesis 2:9 diz meridianamente: “Jeová Deus fez assim brotar do solo toda árvore de aspecto desejável e boa para alimento, e também a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau.” Assim, todas as árvores, inclusive a árvore do conhecimento do bem e do mal literalmente cresceram do solo. No entanto, a espécie de fruto produzido pela árvore do conhecimento do bem e do mal não é especificada na Bíblia.

Ao passo que o registro de Gênesis talvez pareça simplicíssimo, o que diz tem profundo significado. O fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal não era venenoso, mas saudável, literalmente ‘bom para alimento’. Assim, a restrição de Deus relativa a este fruto era a única coisa que tornava mau comer dele. A árvore, por conseguinte, era um símbolo adequado do direito de determinar os padrões do bem e do mal, direito este que Deus reservava para si mesmo por proibir Adão de comer dele. Esta proibição destacava a completa dependência do homem para com Deus como seu Regente Soberano. Pela obediência, o primeiro homem e mulher mostrariam que respeitavam o direito de Deus de lhes tornar conhecido o que era “bom” (divinamente aprovado) e o que era “mau” (divinamente condenado). A desobediência da parte deles significaria uma rebelião contra a soberania de Deus. Este entendimento dos assuntos é reconhecido numa nota marginal da moderna tradução católica conhecida como The Jerusalem Bible: 


“O primeiro pecado foi um ataque à soberania de Deus, um pecado de orgulho.”

terça-feira, 29 de abril de 2014

A história de Willian Marrion Branham e o batismo de 1933


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O PROFETA DO SÉCULO XX

INDEFINIDO
Tradução - GO
109 Há no mundo um homem atualmente que tem sido vidicado absolutamente pelas Escrituras como o Profeta-Mensageiro à era de Laodicéia.

Ele preenche todos os requisitos segundo o estabelecido pelas Escrituras.

110 Seu ministério é aceito em parte, e em parte é rejeitado. Seu nascimento, criação, educação, sua pregação, seu ensino e seu ministério no Espírito preenchem todos os requisitos escriturísticos, e de igual forma ele é vindicado.

111 Este homem é o Rev. William Marriom Branham, de Jeffersonville, Indiana, onde tem vivido a maior parte de sua vida. William Branham nasceu de um casal muito jovem em 6 de Abril de 1909 numa cabana de pau a pique, muito humilde, em Berksville, Kentucky. Por dois dias consecutivos, sua mãe, de quinze anos e seu pai de dezoito anos e os visitantes, viram uma luz branca que veio e pousou sobre o menino. Ninguém entendia isto nem sabiam qual era o significado desde sinal.

112 Até onde ele pode recordar, ele recebia visões que não podia entender; contudo, sempre a visão lhe falava de algum evento futuro, nunca falhava em ter fiel cumprimento, tal e como o havia visto na visão.

113 Um dia enquanto ele carregava água para seu pai, foi surpreendido por um estranho som como de um vento que soprava sobre as folhas de uma árvore onde havia se detido para descansar. Ele olhou para cima, porém não viu nenhum movimento. Quando se dispunha a ir embora, o ruído voltou outra vez, porém desta vez se fêz mais forte. Olhando para cima viu um redemoinho na árvore e desse redemoinho saiu uma voz audível que lhe falou dizendo: “Nunca fumes, nem bebas, nem contamine de nenhuma maneira o teu corpo, porque tenho uma obra para tí quando tiveres maior idade.” Naturalmente isto o atemorizou muito e gritando correu para sua casa. Por alguma causa não pôde dizer a sua mãe exatamente o que lhe havia sucedido, então sua mãe chegou à conclusão de que William era um moço mui nervoso e que necessitava de descanso.

114 Mas tarde, sendo ele como que de sete anos aproximadamente, uma visão lhe surpreendeu enquanto brincava. Nela viu a construção de uma enorme ponte que atravessara o rio Ohio de um lado a outro. Viu que enquanto os obreiros trabalhavam, algo se desprendeu da ponte levanto a um números de operários à morte. Vinte anos mais tarde, enquanto esta ponte era construída exatamente no lugar onde viu a visão, algo se desprendeu da ponte ocorrendo assim exatamente o que ele havia visto em visão vinte anos atrás.

115 Sendo que ele não procedia de um lar cristão [pois seu pai fabricava aguardente], não entendia que Deus estava tratando com ele. Assim sendo, quando era pressionado por seu pai e companheiros, ele intentava beber, fumar e assistir a bailes, etc., porém cada vez que o intentava, fracassava, porque no momento em que ele intentava beber ou fumar, ouvia esse som peculiar de vento soprando como um redemoínho e sentia a presença de um ser invisível, o que o atemorizava grandemente, e tinha que deixar o lugar apressadamente. Frustrado e nervoso, ele tratava de desprender-se dessa vida tão rara na qual estava envolvido, porém não podia.

116 Em duas ocasiões, astrólogos se achegaram a ele para dizer-lhe que havia nascido sob um sinal. Ambas as vêzes lhe foi dito que ele possuía um dom, porém nunca lhe disseram que era. Um deles o levou às Escrituras para dar-lhe detalhes. Estando pouco interessado no que lhe dizia, ele se mostrava um pouco indiferente. Mas tarde pôde entender tudo relacionado a astrólogos e médiuns e os repreendeu, tomando autoridade sobre eles no nome de Jesus. Porém, ainda não era convertido.

117 Quando ele tinha ao redor de dezoito anos foi para o oeste a trabalhar num rancho; porém mui logo a má notícia da morte de seu irmão o fêz regressar ao lar. A dor pela morte de seu irmão e a preocupação por sua vida tão estranha, produziu nele uma condição nervosa mui deprimente. Seu corpo se debilitou muito, e veio a sofrer de apendicite. Teve que ser operado. Na operação enquanto estava sob os efeitos da anestesia sentiu que sua vida se ia, e por um espaço de tempo, seu corpo sem vida, jazia deitado sobre a mesa de operação enquanto o doutor trabalhava fortemente para manter seu coração batendo. Foi durante este tempo quando ele teve uma visão sobre o céu e o inferno. Ele clamou a Deus e lhe prometeu que se lhe salvasse a vida, O buscaria e O serviria. Para surprêsa dos doutores, a vida do jovem foi restaurada.

118 Fiel a sua palavra, ele saiu a buscar a Deus. Uma noite sentiu uma fome tão grande de Deus e de uma experiência com Ele, que foi só a uma cabana orar. Ali lhe apareceu uma cruz formada por uma luz, e uma voz lhe falou em língua estranha. Logo a cruz desapareceu. Ele foi tomado de mêdo e assombro. Ele já havia aprendido lendo as Escrituras, que haviam diferentes classes de espíritos, portanto, não sabia se isto era de Deus.
[O mesmo diz a história de Maomé quando diz ter sido visitado por espíritos.]

119 Uma vez mais voltou a orar a Deus, e novamente apareceu a cruz formada por essa luz, e então Deus lhe falou e lhe deu paz em seu coração. Enquanto o gôzo da salvação inundava sua alma, ele corria e saltava de gôzo, parecendo-lhe que estava suspenso no ar. Ele sentiu como se um grande pêso lhe houvesse sido tirado de cima.
120 Havendo Deus penetrado em sua vida, foi guiado a entender que o batismo do Espírito Santo era para ele. Um dia enquanto buscava a Deus, pareceu como se uma chuva celestial caísse sobre ele, e verdadeiramente caiu sobre ele e penetrou até o mais profundo de seu ser. Ele foi completamente cheio do Espírito Santo.

121 Ele buscou e encontrou excelente companheirismo e ensino com os missionários batistas e mui logo foi ordenado para pregar o evangelho. Deus lhe concedeu grande êxito, porque a miúde sua tenda tinha multidões de até três mil pessoas, e muitos foram realmente nascidos de novo.

122 Foi durante o mês de Junho de 1933, enquanto ele batizava a uns convertidos no rio Ohio, ocorreu um dos mais tremendos e melhor documentado fenômeno. Enquanto ele batizava ao converso número dezessete ante uma multidão estimada em quatro mil pessoas, apareceu nos céus uma bola de fogo cor de âmbar, a qual descia, produzindo um ruído como de um vento impetuoso, audível a todos; aquela bola de fogo desceu para ele e pousou sobre sua cabeça.

123 Enquanto uns corriam tomados de terror, e outros se ajoelhavam pedindo a Deus misericórdia, uma voz lhe falou desde a Coluna de Fogo e lhe disse: “Assim como João Batista foi o precursor de minha primeira vinda, tua mensagem será precursora de minha segundo vinda.” Por certo, só ele ouviu a voz, enquanto os demais puderam ouvir o ruído. Isto foi exatamente como sucedeu com Paulo quando ele foi cegado por Deus e ouviu Sua voz. Os demais ouviram o ruído, porém não a voz.
mentira: o texto diz que eles não entenderam pois ele falou na língua dos hebreus!!


At 22:6  Ora, aconteceu que, indo de caminho e já perto de Damasco, quase ao meio-dia, repentinamente, grande luz do céu brilhou ao redor de mim.
7  Então, caí por terra, ouvindo uma voz que me dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?
8  Perguntei: quem és tu, Senhor? Ao que me respondeu: Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem tu persegues.

9  Os que estavam comigo viram a luz, sem, contudo, perceberem o sentido da voz de quem falava comigo.
Atos 26:13  Ao meio-dia, ó rei, indo eu caminho fora, vi uma luz no céu, mais resplandecente que o sol, que brilhou ao redor de mim e dos que iam comigo.

14  E, caindo todos nós por terra, ouvi uma voz que me falava em língua hebraica: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões.

124 Sendo um crente firme em toda a Palavra de Deus, e estando firme no fato de que Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente, não vacilou em orar pelos enfermos. Assim sempre, através de seu ministério, tem tratado de socorrer ao caído. Os resultados foram mui alentadores, de tal forma que o pessoal do hospital admitiu o poder de Deus, e eles sabiam que sempre que “o pequeno pregador batista” visitava ao hospital, alguém ia ser curado.
125 Estando já firme na Palavra de Deus, esperou que as visões cessassem, porém pelo contrário, se multiplicaram com resultados ainda mais tremendos para o bem do povo de Deus; porque geralmente a visão apontava alguma necessidade, a qual ia ser suprida por Deus, e sem dúvida, sempre haveria de suceder, sem falhar nenhuma só vez. O que ele via na visão, isso dizia, e os resultados sempre eram exatamente aqueles que havia visto na visão. Era um “Assim Diz o Senhor” literal. Então foi quando se viu claramente estabelecido que ele tinha que ser um dos quais diz a Escritura: “vossos jovens terão visões.”

126 Não só via ele visões relacionadas com seu ministério pessoal, mas ele também tem muitas visões gravadas que têm que ver com eventos mundiais, os quais sucederão antes do retôrno de Cristo. Talvez as mais sobressalentes sejam as seguintes: (ver post em questão)

OS DOIS SINAIS

138 Após haver explicado isto ao irmão Branham, o anjo prosseguiu dizendo-lhe que como Moisés, a ele seriam dados dois sinais mui peculiares; uma das quais levantaria a fé do povo, enquanto que o outro seria um sinal da Segunda Vinda de Cristo. O primeiro sinal lhe seria dado pouco tempo antes do segundo, e que seria um sinal mui peculiar em sua mão. Este sinal seria tal, que ao tomar a mão de uma pessoa que padecesse de uma enfermidade causada por um gérmen, sua mão começaria a suar e a mudar de côr, através do que conheceria os nomes das enfermidades. Em caso que a enfermidade não fôsse do tipo causado por bactérias, então o Espírito lhe faria saber por revelação qual era o problema. A operação deste dom tem sido visto por muita gente e é tremendo para levantar a fé. Contudo, o ler meramente sobre este dom sem ter a oportunidade de vê-lo, é um pouco confuso. Sem dúvida, é um dom genuíno.

139 O segundo sinal que haveria de seguir, seria a habilidade de saber pelo Espírito os segrêdos dos corações dos homens, assim como sua condição física. Também este sinal tem sido visto por inumerável público, e não somente levanta a fé, mas desde que esta é uma habilidade que pertence ao profeta, é um sinal definitivo de breve retorno de Nosso Senhor.

140 Não tomando muito tempo em espalhar estas notícias, não tardou muito quando o irmão Branham foi chamado de muitas partes do mundo. Ele celebrou grandes campanhas em toda a América do Norte e em muitas partes do mundo. Algumas destas campanhas no exterior foram de particular interesse porque evidenciaram o poder de Deus em sua vida. Por exemplo, é bem conhecido que o Rei Jorge VI da Inglaterra, foi curado de uma enfermidade em sua perna. Também uma grande parte da Finlândia conheceu a ressurreição de um menino enquanto ele esteve ali.


269 É certo que à miúde esta verdade é levada demasiadamente longe por gente supersticiosa; porém há uma verdade mui peculiar que não deve passar por alto, contudo, tão pouco deve se dar um significado além de seu legítimo valor.

270 O nome original deste homem é Branam. Seu pai, por alguma razão, decidiu acrescentar-lhe um “h” convertendo-o em Branham. Isto não mereceria nenhuma atenção especial, exceto, que agora no campo espiritual há dois homens cujos nomes terminam com “ham”. Graham e Branham. Para muitos, seus ministérios particulares são os de maior alcance. Considere que estamos vivendo um tempo semelhante aos dias de Ló. Encontramos agora uma coincidência mui peculiar: o nome de Abrão teve de ser mudado para Abraão para poder receber ao filho prometido; Abrão a Abraão. O nome Branam também foi mudado para Branham observe seu ministério e verá nele ao profeta para esta era, assim como Abraão foi o profeta para a sua. O irmão Branham recebe poder do Espírito Santo para tudo o que se propõe fazer. Onde está o irmão Branham? Ele está nas igrejas chamando aos homens para que escapem por suas vidas, mostrando-lhes o sinal de Sua Vinda, o sinal do Messias. Isto é mais que uma mera coincidência, isto é um fato.
271 Leve este pensamento aos dias de Ló. Foi no calor do dia quando Deus apareceu pela primeira vez a Abraão. Foi também num caloroso domingo do ano de 1933 quando a Coluna de Fogo apareceu pela primeira vez ao irmão Branham, sendo vista por centenas de pessoas. Nesta ocasião ele foi avisado pela primeira vez do que Deus estava por fazer. Isto sucedeu muito tempo antes de que se ouvisse do Rev. Graham; porém agora, no tempo da tarde, exatamente no mesmo tempo quando os anjos foram a Sodoma resgatar a Ló, se levanta este homem, o Rev. Graham, para alertar aos homens da breve vinda do Senhor, instando-lhes a se arrependerem de seus pecados e a escaparem por suas vidas.

272 Poderíamos muito bem perguntar-nos: “Quem é o outro homem que tipifica ao outro anjo que lidou com os pecadores em Sodoma? Os três mensageiros do tempo de Ló estavam numa mesma área, tipificando a três americanos desta era: Branham, Graham e Roberts. Porém note que desses três nomes, o mundo só conhece a Graham e Roberts. São estes os que aparecem no rádio, na televisão, etc. Onde está Branham? Assim como o Senhor esteve com Abraão, está ali na montanha com os eleitos, recebendo a revelação de Deus para corrigir as interpretações da Palavra, de maneira que a Noiva possa voltar a ser uma Noiva da Palavra, e novamente uma esposa leal; e possa mostrar as poderosas obras que são a porção da igreja santificada.


Oral Roberts teve um ministério de curas muito mais intenso e extenso que Branham e tanto Graham quanto Roberts criam na TRINDADE.