REFUTAÇÃO: SEGUNDO SUAS LITERATURAS
Acontece, porém, que nem sempre foi assim o ensino
do Corpo Governante acerca do nome pessoal de Deus. Hoje enfatizam
dogmaticamente que “Deus” não é nome, mas apenas um título, e amaldiçoam
aqueles que dizem o contrário. Mas acompanhe as seguintes declarações do Corpo
Governante: “A Bíblia demonstra que o nome de Quem exerce poder supremo na
criação e em todas as coisas, é Deus. Ele tem também outros nomes que se
encontram na Bíblia, todos os quais tem o significado profundo acerca do seu
propósito para com as suas criaturas”. ( livro Criação – 1927, pg 10).
No livro Inimigos, de 1937, pg 22, lemos:
“O Criador é imortal, de eternidade a eternidade, e o nome dele é Deus”. Também
diz que “Jeová” é apenas um dos muitos modos em que Deus se revela às suas
criaturas da mesma forma que se revela como “Deus Todo-Poderoso”, “Senhor”,
“Pai” e “Altíssimo”. Assim, não se fazia diferença entre nome e título. Os
termos “Deus”, “Jeová”, “Deus Todo-Poderoso”, Altíssimo”, Pai”,poderiam ser
tanto uma coisa como outra. Eram todos uma coisa só, segundo o livro Riquezas de 1936, pg 135: “A significação dos nome Deus ou
títulos encontrados na Bíblia é de muita importância. O nome Deus quer dizer o
Altíssimo, o Criador de todas as coisas. O nome Jeová significa os propósitos
do Eterno para com as suas criaturas. O nome Deus Todo-Poderoso quer dizer que o seu poder é
ilimitado. O nome Altíssimo dá a entender que ele é o Supremo e que além Dele não
existe nenhum outro. E o nome Pai quer dizer que ele é o Doador da vida”. Observamos, então, que nem mesmo o nome
de Deus escapou das contradições do Corpo Governante. Sem contar com o seguinte
fato, a saber: embora o Corpo Governante considere a Igreja Católica um membro
destacado de Babilônia, a Grande (o Império Mundial da religião falsa), usa a
pronúncia “Jeová”, mesmo reconhecendo que fora inventada por clérigos católicos
romanos. No livro Santificado Seja o
Teu Nome de 1963, pg 18 e 19,
o Corpo Governante reconhece que a forma “Jeová” surgiu devido à combinação do
Tetragrama (as quatros letras sagradas YHWH), com os sinais vocálicos de Adonai
e Eloihim. Daí arremata: “Séculos antes da rebelião protestante contra a
autoridade religiosa dos papas de Roma no século dezesseis, os clérigos
católicos romanos pronunciavam Ieová (Jeová), a combinação das quatros letras.
Todas as evidências disponíveis indicam que foram os clérigos católicos romanos
que introduziram esta pronúncia.” E o livro Poderá Viver para sempre no Paraíso na Terra, pg 43,
apresenta duas razões pelas quais o Testemunha de Jeová usa o nome “Jeová”
(mesmo não sendo a forma correta da pronúncia original). Primeira: A forma
“Jeová” está em uso por muitos séculos. Segunda: A Forma “Jeová” é a mais
conhecida, assim, o Corpo Governante adotou o nome “Jeová” não por ser a forma
bíblica, mas por uma questão de tradição, e, diga-se de passagem, tradição
católico-romana (segundo a versão do Corpo Governante). Quem vai entender o
Corpo Governante?
Pr. Antonio Marcos
Ministério Apologético
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.