
A igreja tem fracassado
em oferecer o devido treinamento doutrinário a seus membros e falhado em termos
de fazer uma verdadeira diferença moral na vida de seus discípulos; não tem ido
ao encontro das mais profundas necessidades das pessoas, e não tem oferecido a
elas o sentimento de “fazer parte”, de pertencer. A falha da igreja é ampla e
profunda, e isso tem facilitado o florescimento de seitas.
Porém, certamente o
crescimento de seitas pode também ser atribuído a muitos outros fatores. Dentre
outras razões, as seitas estão se multiplicando por causa do relativismo (doutrina
que afirma que as verdades morais, religiosas, políticas, científicas, variam
conforme a época, o lugar, o grupo social e os indivíduos), do egocentrismo (egoísmo), do subjetivismo (diz-se do que é
válido para uma pessoa e que só a ela pertence, pois integra o domínio das
atividades psíquicas, sentimentais, emocionais, etc. desta pessoa), e do misticismo (tendência a
considerar a ação de supostas forças espirituais ocultas na natureza, que se
manifestam por vias outras que não as da experiência comum ou das razões). Além disso, a rebelião moral e o colapso de
famílias têm contribuído para o aumento do número de seitas em todo o mundo.
Considere o seguinte:
Fracasso doutrinário –
Walter Martin disse certa vez que o aumento das seitas é “diretamente
proporcional à ênfase oscilante que a igreja cristã colocou no ensino da
doutrina bíblica para os cristãos leigos. De forma mais correta, alguns
pastores, professores e evangelistas defendem adequadamente as suas crenças.
Mas a maioria deles – bem como a maioria dos cristãos leigos comuns – teria dificuldade
de confrontar e refutar adeptos bem treinados de praticamente todos os tipos de
seitas” (The rise of de cults, pág.24). A falha da igreja no ensino da sã
doutrina leva as pessoas à aceitação de falsas doutrinas. Uma pessoa não é
capaz de reconhecer o errado a menos que primeiramente compreenda a verdade. Só
se pode reconhecer as imitações através da comparação daquilo que é “genuíno”.
Obs:
“O Reino tem que ser
estabelecido em meio aos inimigos. Quem não quiser sujeitar-se a isso não pode
ter parte no” Reino de Cristo “, mas quer viver cercado de amigos, viver num
mar de rosas, na companhia de gente piedosa, jamais de maus. Os blasfemadores e
traidores de Cristo. Se Cristo procederá como vós, quem se teria “salvo” .
(Martinho Lutero)
Por,
Pr. ANTONIO MARCOS
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